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A peça A Revolução das Mulheres (Eclesiazusas no grego original, A Assembleia das Mulheres ou até As mulheres na Assembleia, em algumas traduções), foi escrita pelo grego Aristófanes a 400 a.C.  e encenada pela primeira vez em 392 a.C., em Atenas.

Esta comédia é uma sátira às teorias de certos filósofos da época, principalmente os sofistas, que mais tarde se cristalizaram na “República” de Platão.

Lideradas pela eloqüente Valentina, que recorda a figura de Lisístrata por sua intrepidez, as mulheres de Atenas decidem tomar conta do poder, cansadas da incapacidade dos homens no governo. Impõem sorrateiramente nova constituição, com base na comunidade dos bens, tendo em vista, segundo Valentina, a eliminação do pauperismo.

 

A Revolução das Mulheres

Inspiradas no princípio em que há similiraridade entre a direção da coisa pública e do lar, as mulheres governarão a cidade com a mesma eficiência com que cuidam de suas casas, para satisfação de todos. Não haverá mais ricos de um lado e pobres do outro. Atenas será como uma única habitação na qual cada um poderá obter, num fundo comum, o necessário à sua subsistência, graças a reformas de base como a comunidade de bens e de mulheres.


É digna de nota a solução de Valentina (Aristófanes) para o problema das mulheres feias diante da desvantagem em que ficariam, relativamente às bonitas, nesse regime autoritário.

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